Iniciativas buscam desenvolver lideranças no mundo corporativo
O grupo Mulheres Mais, promovido em conjunto pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal), Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Associação Brasileira das Indústrias de Mobiliário (Abimóvel) e Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), lançará suas primeiras ações durante o INSPIRAMAIS, no dia 23 de janeiro de 2024.
Desde o INSPIRAMAIS de julho passado, o grupo vem se reunindo para desenhar ações que visam incentivar e apoiar profissional e emocionalmente mulheres no mundo corporativo. Em reunião realizada no último dia 18 de dezembro, na sede da Assintecal, em Novo Hamburgo/RS, ficou definida a identidade visual (veja a imagem) e a primeira iniciativa do grupo, que será apresentada no salão de lançamentos de materiais para a indústria da moda.
A gestora de Projetos da Abicalçados, Letícia Sperb Masselli, destaca que o grupo tem o objetivo de estimular o desenvolvimento de lideranças femininas no setor calçadista nacional. “Apesar de ter uma média superior aos demais setores (36% ante 14%) em lideranças femininas, sabemos que existe muito a evoluir. O grupo, além de gerar um debate importante na sociedade, busca criar meios práticos para essa evolução”, comenta. Segundo ela, a primeira ação, que será lançada no INSPIRAMAIS, será um workshop sobre “Regulação emocional e conversas difíceis”, que acontecerá na primeira semana de abril de 2024 - a data será divulgada em breve. Entre os subtemas, estarão: ativação emocional e as narrativas; o propósito da conversa, como não perder o foco?; e o papel dos valores na mudança de comportamento. O workshop será ministrado pela psicóloga e doutora em Psicologia, Renata Roos, que possui ainda MBA em gestão de equipes criativas e é vice-diretora da faculdade IENH.
Pesquisas
A inserção de mais mulheres em posições de liderança no mundo corporativo é uma necessidade latente em termos de ESG e também de competitividade para as empresas. já que pesquisas apontam que a diversidade, não apenas de gênero, mas de sexualidade, cor, credo, idade, entre outras questões, traz vantagens competitivas para as empresas. Recente estudo da Mckinsey, por exemplo, apontou que empresas que investem em diversidade possuem lucratividade 21% maior do que as demais.