Indústria calçadista criou 14,5 mil empregos até setembro

Com o resultado, setor encerrou setembro com estoque de 294,77 mil empregos diretos na atividade

Dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), com base no levantamento do MTE, apontam que, entre janeiro e setembro, o setor criou mais de 14,5 mil empregos. No recorte de setembro foram 2,1 mil postos criados. Com isso, a indústria calçadista encerrou o mês nove com um estoque de 294,77 mil empregos diretos, 2% menos do que no mesmo mês de 2023 e 4,3% acima do mesmo mês de 2019, antes da pandemia de Covid-19. 

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, avalia que o desempenho reflete uma recuperação gradual da atividade, que criou mais de 8 mil empregos somente no segundo semestre. “Até agosto, o consumo aparente de calçados cresceu cerca de 9%, o que tem impacto na demanda produtiva e, consequentemente, na geração de empregos em uma indústria que é intensiva em mão de obra”, comenta.  Para 2024, a Abicalçados estima um crescimento de até 3,2% na produção de calçados, alcançando um volume de mais de 890 milhões de pares. “O varejo nacional ,que absorve mais de 85% das vendas da indústria calçadista, tem sido o motor desse incremento”, explica o dirigente, acrescentando que a expectativa é bastante positiva, em especial, para a feira BFSHOW, que, em novembro, irá abastecer o varejo para o final de ano. 

Estados
O estado que mais emprega na atividade segue sendo o Rio Grande do Sul, que entre janeiro e setembro criou 1,77 mil postos, encerrando o mês nove com estoque de 84,74 mil empregos diretos, 5% menos do que no mesmo mês de 2023. 

No segundo posto entre os estados empregadores aparece o Ceará. Entre janeiro e setembro, as fábricas cearenses criaram 3,68 mil vagas, encerrando o período com estoque de 68,9 mil empregos, 0,6% mais do que no intervalo correspondente do ano passado.

Na sequência entre os principais empregadores da atividade aparece a Bahia (com 1,36 mil empregos gerados no período e estoque de 42,16 mil postos diretos, 1,2% menos do que em 2023) e São Paulo (com 4,26 mil postos gerados no período e estoque de 34 mil empregos diretos, 0,2% menos do que em 2023).

 

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